sábado, 11 de junho de 2011

Drumheads!! (DE) – Nº01/2010

Uma vez que os músicos ainda eram muito novos, muitos dos chamados peritos ridicularizaram a chegada dos Tokio Hotel. Quatro anos depois, os rapazes fazem tours por todo o mundo e lançam álbum atrás de álbum. Em vez de falarem sobre mexericosGustav fala conosco de uma forma muito séria sobre como é ser baterista da super banda número um da Alemanha.

Drumheads!!: Vocês foram lançados para os grandes palcos se uma forma brusca quando ainda eram muito novos. Acha que se tornou mais seguro agora quando toca bateria?
Gustav: Acho que nunca vou estar completamente seguro. Fico nervoso antes de um concerto e às vezes há pequenos enganos enquanto estou a atuar. Mas até mesmo os grandes como o Chad Smith ou o Danny Carey se enganam às vezes, é sempre assim. Na minha opinião, quem está em frente a 13,000 pessoas e faz um espetáculo perfeito, não é realmente um baterista!

Drumheads!!: O que é que é tão atrativo no fato de tocar bateria e ser o músico que se senta ao fundo do palco?
Gustav: Acho ótimo o fato de eu atuar no fundo do palco e a maioria das pessoas mal sabe o peso que está em cima das costas de um baterista. Claro que é ser como outro qualquer artista em palco, mas quando o baterista se engana, o som sai estranho. Uma vez, alguém me disse que o baterista é o mecanismo que faz a banda funcionar. Ele faz sozinho as batidas e todos têm de a ouvir.

Drumheads!!: O que é importante num concerto dos Tokio Hotel do ponto de vista de um baterista? O que é que tens que levar para o espetáculo?
Gustav: Acima de tudo, temos de levar as músicas ao máximo, e é isso que falo! Às vezes toco-as de maneira diferente em palco, comparando com a versão do álbum, e especialmente este nosso novo álbum vai-me dar boas oportunidades de fazer isso, uma vez que temos muitos ritmos programados. Para além disso, acho que é como em qualquer outra banda: O baterista senta-se atrás e aproveita.

Drumheads!!: Qual música gostas mais de tocar em palco?
Gustav: Isso muda constantemente para mim. Sou fã de batidas pesadas. Neste momento, gosto muito de tocar a Komm, na versão inglesa, Noise, e a Für Immer Jetzt, ou Forever Now. Estas músicas são boas de tocar e têm uma grande força em palco.

Drumheads!!: Que capacidades na bateria quer melhorar e como é que vai ser capaz disso?
Gustav: Infelizmente tenho pouco tempo para fazer exercícios que eu queira fazer porque estamos sempre a viajar. Os meus defeitos maiores são nas batidas rápidas. Baralho-me sempre aí. Mas soam sempre melhor! Aliás, acho que vou tocar sempre assim. Até agora ainda ninguém se queixou.

Drumheads!!: De quanto em quanto tempo praticas, se é que ainda arranjas tempo entre todas aquelas entrevistas e sessões de autografos?
Gustav: Se puder fazer essas rondas no estúdio, faço quatro a cinco horas, mas sempre com pequenos intervalos pelo meio.

Drumheads!!: O que é que mudou para ti, comparando com os processos de produção de álbuns anteriores, quando começaram a gravar o novo álbum?
Gustav: Para o Humanoid, gravei algumas partes numa bateria e-drum. Aquelas tecnologias são fantásticas. Foi uma experiência nova para mim. Ao vivo também vou fazer algumas partes em E-Pads.

Drumheads!!: Que dificuldades tiveste de superar durante as sessões de gravação?
Gustav: Às vezes é muito exaustivo: Quero sempre fazer tudo de uma vez. Mas noto que isso é de mais quando vejo a cara dos produtores e da minha banda. Também reparo que, quando escuto a faixa, sento-me à frente da bateria e penso “Às vezes menos é mais, rapaz!”

Drumheads!!: Poderias imaginar-te a nunca mais tocar numa baqueta, se os Tokio Hotel um dia se separarem?
Gustav: Não! Eu comecei a tocar bateria com quatro ou cinco anos. Nos tempos em que andava na escola básica, também haviam coisas interessantes para mim mas não as segui porque não poderia usar uma bateria. O meu pai também me influenciou a isso quando viamos os concertos dos Genesis e eu via tudo aquilo, ele dizia-me “Gustav, pratica, pratica, pratica se é que quer estar ali um dia!” e foi isso que me ajudou.

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